Uma homenagem e lembranças dos amados que já partiram e dois quais sempre haverá saudade!

Vô BI, de Bianchi (Roberto) - pai de meu pai, natural do interior de São Paulo, era alto, músico, alfaiate e também trabalhou na Sorocabana. Não me lembro de meu avô falando muito. Eu lembro que o respeitava bastante. Não precisava falar era só olhar (educação da antiga, isso hoje não existe).
Meu avô tinha um porte de italiano mesmo. Lembro que numa época ele veio morar conosco por pouco tempo em casa (vovó já tinha falecido), ele estava cego e nós saíamos todo dia para caminhar na rua de minha vila. Eu estava entrando na adolescência nesta época. Vó Olívia - (mãe de minha mãe) mineira de Ferros, viveu na roça, não posso dizer que teve uma vida totalmente feliz, seu casamento lhe deu 5 filhos mas tristezas com meu avô (que não conheci). Creio que aqui em SP, Santo André, ela pôde viver mais contente. Ela era uma avó bem atenciosa e lembro o quanto nós (eu e meus irmãos) nos divertíamos quando íamos visitá-la. Tomar o trem, descer em Santo André e de lá, outro ônibus. Era uma maravilha para nós. Minha avó nos tratava muito bem, eu ganhei o apelido de Princesa e é uma pena que ela tenha partido tão cedo para mim, pois quando ela faleceu eu estava com 7 anos se tanto. Não entendia direito o que estava acontecendo naquela despedida dela mas sei que ela foi importante nos momentos bons de minha infância.
Lidia - minha mãe
a Lidinha nos deixou aos 70 anos, em setembro de 2007. Amava muito a nós, seus quatro filhos. Amava como se fôssemos ainda suas crianças. Também tinha paixão por seus animais.
Nasceu em Ferros/MG e teve uma trajetória de vida de muitas lutas na infância na roça onde havia nascido. Pelo que me contava, já tinha desde cedo muitas responsabilidades mas era também uma menina "levada".
Minha mãe era uma pessoa simples, franca e alegre. Tenho orgulho de me lembrar de como era batalhadora, sempre dando para nós o exemplo do trabalho, de prezar pelo nosso nome, não expressava muito seu amor com palavras mas cuidava muito de nós.
Tinha mutias amizades, gostava de se relacionar! Muitos destes estiveram conosco no crematório para as despedidas.

Arnaldo - meu pai

Tio Roberto (Jacaré)

Esther Emerick - uma das pessoas que sempre gostou muito de mim! E era correspondida. Mulher simples, meiga, amiga, temente a Deus e humilde. Com toda sua simplicidade era sábia e boa conselheira. Tem feito bastante falta na minha vida, ainda bem que seu bom exemplo ficará gravado em meu coração e com certeza nos de quem conviveu com esta bela mulher!
Sr Heros - um irmão que gostava muito de minha família, amava cantar e era muito brincalhão, sempre tirando do fundo do baú um trocadilho. Partiu subitamente e deixou um espaço conquistado em nosso coração!
